segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quando me amei de verdade...


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.

De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez.

Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar.

Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!!


Abraços,


Harley.

As leis do Amor


O amor tem suas próprias leis e se não estivermos dispostos a segui-las dificilmente conseguiremos alcançar a tão sonhada felicidade. Uma das principais leis do amor diz respeito ao fato de que ele deve ser dado sem esperar nada em troca. Quantas pessoas são capazes de continuar a amar alguém sem que sejam correspondidas? É claro que o ideal do amor é a reciprocidade, mas nem sempre o outro pode nos dar aquilo que esperamos dele. O ego faz com que sentimentos como a raiva, o ressentimento e o desejo de vingança substituam o amor quando este é contrariado ou deixa de existir por parte do ser amado. Mas se estivermos dispostos a mudar esta regra e guiar-nos por uma dimensão mais elevada do nosso ser, mesmo que nosso desejo pelo outro seja contrariado, podemos cultivar uma dimensão superior do amor, que consiste em querer o melhor para aquela pessoa, ainda que não seja ao nosso lado. Este é um grande desafio para aqueles que desejam sair-se vencedores na luta contra a negatividade e o egoísmo. Outra lei básica do amor é a liberdade. Se você ama alguém, deixe-o livre, não queira controlá-lo ou determinar o que ele pode ou não fazer. Este é o caminho mais rápido para afastar a quem você ama. Quem não consegue amar sem o desejo de controlar o outro, está infringindo outra lei do amor que é a confiança. Sem ela, o amor jamais poderá subsistir, e se tornará cada dia mais frágil. Outra importante lei do amor é a lealdade. Se eu amo alguém é imprescindível que eu seja leal a esta pessoa, não a desrespeite e não aja de modo a trair o pacto de sinceridade que está implícito em qualquer relacionamento de amor que se estabelece entre duas pessoas. Para que possamos vivenciar estas leis em toda a sua plenitude, é necessário que as tenhamos plenamente integradas em nosso próprio interior. Caso contrário, seremos presas fáceis de relacionamentos onde a maioria destas leis ou a totalidade delas é desrespeitada por nós ou por nossos parceiros, e os sentimentos de medo e insegurança farão com que permaneçamos nestes relacionamentos, negando-nos qualquer chance de experimentar a real, profunda e verdadeira dimensão do amor. ... Você ama uma pessoa e a pessoa ama você. Um dia, você o vê sendo atraído por uma outra mulher... Aí a comparação começa. Então ele está deixando você? Então ele encontrou alguém que é melhor que você? Então ele encontrou alguém que é mais bela que você? Você pode não perceber muito claramente, mas é exatamente isso que cria o ciúme: essa idéia que alguém pode ser melhor, que alguém pode ser mais bela, que alguém pode atrair o seu parceiro mais do que você mesma. Isso cria uma sensação interna de inferioridade e você começa a sentir ciúme. Você criará todos os tipos de obstáculos possíveis para destruir essa possibilidade. Não ter qualquer ciúme só é possível quando você vier a aceitar a si mesma tão completamente que não exista mais qualquer comparação, quando você não se comparar com mais ninguém. Mesmo se o seu namorado se aproximar de alguma outra pessoa, isso não criará qualquer comparação. É apenas o simples fato de que ele se tornou atraído por aquela mulher. Isso não lhe traz nenhum conflito com a outra mulher, isso não diz respeito a você. Isso diz respeito ao homem, nada a respeito de você, isso não se refere a você, absolutamente. Mas isso só é possível quando você se tornar tão integrada que você pode viver sem um namorado, você pode viver sem estar sendo amada e ainda assim se sentir tão feliz quanto se sente sendo amada; quando o amor não for mais uma necessidade, mas simplesmente uma alegria. Se você está sendo amada, tudo bem. Se você não está sendo amada, tudo está perfeitamente bem. Você não está atrás disso. Não há qualquer ego carente e você não faz disso uma viagem de ego. Quando o amor não é uma busca, não é uma necessidade, mas um compartilhar, ele tem uma tremenda beleza. Aí, ninguém estará preocupado se ele vai ou não durar para sempre. Se ele acontecer apenas por este momento já será ótimo, a pessoa compartilha. Se amanhã você encontrar de novo com esse homem e ele estiver pronto para se encontrar com você, você compartilha novamente, caso contrário, dê um tchau. Agradeça a ele porque houve um momento em que você compartilhou e foi um momento feliz e você não quer fazer disso uma coisa permanente. A idéia de fazer alguma coisa permanente surge apenas porque você está movida pela necessidade. Você está com medo, esse homem deu felicidade a você e amanhã, se ele disser não, você ficará de novo infeliz. Assim, você procura dar um jeito para que amanhã ele não possa escapar. Tranque a porta! Mas uma vez que a porta esteja trancada, aquela energia não estará mais presente, nem mesmo neste exato momento, porque o amor acontece apenas em liberdade. Um dia, através do aprendizado, experimentando muitos relacionamentos, a pessoa se torna madura. Então o ciúme desaparece. Então você estará simplesmente feliz se esse homem vier e compartilhar a sua energia com você, ou se ele quiser compartilhar com alguma outra pessoa, você estará feliz. Essa é a liberdade dele, você nada tem a ver com isso. Somente nós somos os mestres de nós mesmos e ninguém mais deve pretender ser o mestre de outras pessoas. Quando a liberdade é deixada intacta, o amor cresce infinitamente. Osho - Far Beyond the Stars - a Darshan Diary

O Amor explicado pela Física Quântica


O amor é explicado pela física. Descobri isso. Vi um filme sobre física quântica, a qual não entendia bulhufas, e descobri. O amor é pura física. Segundo a teoria quântica, estamos todos entrelaçados (os átomos), num emaranhado de conexões, infinitas. Então resolvi teorizar também. Se eu estou entrelaçado com alguém e vibro numa mesma energia que esse alguém, é possível que possamos nos comunicar, mesmo à distância. O que eu fizer ou pensar movimentará átomos e partículas infinitamente pequenas e será reproduzido a outra pessoa da mesma maneira. Afinidades? Acredito que sim. Das afinidades surgem as atrações. Que na verdade já existiam, visto estarmos entrelaçados, portanto atraídos energeticamente. Complicado? Pois é. Quem disse que o amor é fácil. Da atração, vinda da afinidade, vinda do entrelaçamento, surge a união das energias atômicas (nós), mesmos distantes. Será possível uma união à distância? Segundo a física, sim. Então do entrelaçamento, surge a afinidade, que traduz em atração, que já havia antes, por causa do entrelaçamento, resultando na união, mesmo a distância, dos átomos entrelaçados, nesse caso nós. Veja leitor que estou quase chegando lá. Na teoria quântica do amor. Da união - mesmo à distância é possível a união – nasce o sentimento, que na verdade nada mais é que a concordância de idéias e de pensamentos. A admiração pelos átomos do outro. Pela energia alheia. Que na verdade já existia. Só não era consciente. Visto que estamos todos emaranhados numa teia cósmica energética, que resulta em afinidades, que resulta em atração, que resulta em união, mesmo à distância, que faz nascerem sentimentos, que nada mais são que vibrações energéticas em uma mesma frequência, pois passamos a admirar o outro, suas idéias e pensamentos, que são energia entrelaçada com a nossa. Entendeu? Mas e será que o amor termina? Pela lei de Newton, impossível. Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Sendo o amor energia entrelaçada entre meus átomos e os do outro, o amor terminará porque haverá um rearranjamento de partículas, que podem romper o enlace. Como? No momento que paramos de admirar o outro, nossa energia muda. Não vibra mais como antes. Então se direcionará a outras conexões (explicação científica da traição), procurará outros átomos para compartilhar a união (mesmo à distância). Sendo o enlace desfeito, a energia não vibra mais em mão dupla, muitas vezes é mão única. Energia desperdiçada. Fim da relação (cientificamente, eis a explicação da separação). E o amor dura para sempre? Eu acredito que sim. Quando as energias se encontram e conseguem se estabilizar, durarão eternamente. Não há choque de partículas (que define a discussão da relação). Os átomos dele e dela estão estáveis. Há uma corrente energética de ida e vinda o que se traduz em continuidade (eis a fidelidade). Viu como é fácil teorizar o amor? Entendeu? Não? Não precisa. A não ser que você seja físico. Apenas viva. A natureza se encarrega dos átomos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hopo......o que?


Essa é sempre a primeira reação quando se fala do Ho’oponopono, e aí fica pior quando perguntam: “Como funciona?” Até hoje não consigo responder a essa pergunta, simplesmente não dá pra explicar como o Ho’oponopono funciona. É a técnica (prática, processo, ou como vocês preferirem chamar) mais simples que eu conheço até hoje pra você alcançar uma vida de paz, harmonia e realização. Ela não é instantânea, mas é tão fácil que qualquer um pode praticá-la.

Essa técnica é originária dos antigos povos do Hawai, por isso esse nome estranho, e ao contrário do que se possa pensar não é necessário nenhum ritual ou sessão pra usar essa prática. Eu a uso desde fevereiro de 2008, o máximo de tempo que posso durante o dia e a noite, e estou cada vez mais feliz com os resultados.

Mas enfim, como é essa técnica?

Ela consiste em simplesmente repetir 4 frases: “Sinto muito. Me perdoe. Porque eu Te amo. E sou grato por isso.” Apenas isso, nada mais. Apenas repita essas frases durante todo o tempo que você puder. Não importa a ordem, não importa se são as 4 frases, 3, 2 ou apenas 1, apenas repita.

Repetir essas frases?! Mas e aí?! Como isso vai melhorar a minha vida?

Pois é, grande questão. O Ho’oponopono não pode ser entendido de um ponto de vista lógico, nossa razão não é o bastante para entender esse processo. Esse é um processo interno, de você, para você e com você. Você não repete essas frases para alguém, é só para si mesmo. É uma relação direta entre você e a “Divindade” (aqui entenda como desejar: Deus, a Fonte, Cristo, o Universo, Tudo o que É, o Poder Maior, entenda da forma que você acredita). Através da repetição das frases a Divindade irá curando em você o que precisa ser curado, e os benefícios são enormes. Eu sei que é difícil entender, já faz mais de um ano que leio a respeito e ainda não consigo entender, muito menos explicar… rs… mas uso, e sei que funciona.

Agora falando um pouco dos resultados que obtive com o Ho’oponopono.

A primeira coisa que percebi em poucas horas é que ao ficar repetindo essas frases você deixa de ficar remoendo idéias na sua cabeça, você para com aqueles diálogos intermináveis que só te deixam infeliz, aborrecido, magoado, deprimido, etc. e esses tipos de pensamentos roubam uma energia enorme nossa, então o resultado aqui foi que eu comecei a me sentir melhor comigo mesmao, não ficar tão aborrecido ou chateado “por nada” (na verdade por causa de todos aqueles pensamentos que ficavam rodando na minha cabeça) e até minha energia aumentou, já que não me desgastava mais naqueles embates mentais.

Em poucos dias aconteceram algumas mudanças na minha vida. A princípio me perguntei:“Mas por que isso está acontecendo comigo?”, mas procurei não me afligir, tentei ficar em paz e confiar, e em poucos dias comecei a perceber que esse “chacoalhão” na verdade tinha acontecido pra colocar as coisas em seus devidos lugares pra então poderem melhorar. E só tem melhorado.

Sempre me surpreendo com o Ho’oponopono. Já teve muitas situações onde eu tinha quase certeza que ía dar m…, mas de repente tudo se resolveu da forma mais tranquila possível. É tão bom poder perceber isso que não dá nem pra descrever.

Desde que comecei a usar o Ho’oponopono minha vida tem sido muito mais tranquila do que eu poderia, um dia, imaginar. É claro que problemas sempre aparecem, e sempre vão aparecer, mas a minha forma de lidar com eles mudou, minhas reações mudaram e mesmo os problemas, já não são os mesmos, são muito mais fáceis de resolver ;-)


Sinto Muito,

Me perdoe, por favor,

Porque Te amo,

e sou grato por isso.

Texto de Deise Vargas através : www.menteilimitada.com

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Relacionamentos Cármicos


Todos os relacionamentos proporcionam oportunidades para o desenvolvimento pessoal. Eles oferecem os obstáculos e as recompensas, os altos e os baixos, a experiência da participação pessoal que nos mostra como nos conflitamos com nossa filosofia de vida quando temos de viver aquilo que pregamos.
Quando há carma envolvido, tendemos a sentir uma falta de controle sobre o modo de reagir a esses eventos. Uma pessoa pode ver-se atuando em desacordo com a própria índole quando está pondo em ação e corrigindo certas qualidades de uma vida pregressa relacionadas com uma personalidade com a qual já não está conscientemente familiarizada. Carmicamente, essas qualidades devem ser desenvolvidas para que o indivíduo aprimore o seu contato com a vida presente.

O relacionamento cármico assume o tom de cada indivíduo, ao passo que desfaz as ilusões do outro. Mediante esse processo, alcança-se uma nova consciência, e um senso de leveza e liberdade pode ser experimentado à medida que o ônus do peso cármico é aliviado. É interessante que, em geral, o modelo cármico só é compreendido com clareza, depois que se aprendeu uma lição!

Um indivíduo pode lutar com dificuldades num relacionamento durante meses ou anos sem sequer compreender a natureza dessa luta. Só quando a dificuldade subjacente vem à superfície e é resolvida é que o ônus cármico efetivamente se dissolve. A recompensa para esse trabalho duro é a compreensão, e ela vem depois que entendemos o elo que interliga o resíduo da vida passada e o agora.

O carma tende a exprimir-se através de uma enfiada de experiências semelhantes que se manifestam num período de anos.
Quando estabelecemos um relacionamento, geralmente é porque inconscientemente vemos algo no outro indivíduo que pode nos ajudar a resolver um problema cármico. Em outras palavras, atraímos quem necessitamos, numa época da vida em que estamos prontos para compreender. Assim, o antigo adágio "quando o aluno está pronto, o mestre aparece" é realmente o tom característico da razão e do modo como ocorrem os relacionamentos cármicos.

Todos os relacionamentos contêm um potencial para o desenvolvimento espiritual. Esteja ou não o carma envolvido, há oportunidade para cada pessoa experimentar um relacionamento espiritual. A corrente de cada vida pode dar muitas voltas, mas está sempre fluindo. Em alguns pontos, a água é mais profunda; em outros ela é rasa. Por vezes, a água é escura; outras vezes, sua claridade é como as profundezas da própria alma pura. A água não pensa no que possa ganhar ou perder enquanto nutre o solo; ela simplesmente está lá.

Se pudermos aprender a nutrir os outros em vez de apenas apegar-nos a nós mesmos, poderemos navegar sobre o carma em vez de naufragar sobre ele. Sempre que o rio da vida muda de direção, também o barco do carma o fará; nunca lutando contra a correnteza, mas fluindo com ela rumo a seu destino eterno.

Encontrar o parceiro certo


Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa; pode encontrar o parceiro certo. Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes.
E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas. Está perfeitamente bem. Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas. Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se este surgiu da infelicidade. Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso. Não peça por um relacionamento a partir da solitude, não. Assim você estará indo na direção errada. Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio. Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho.
Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira.
Assim surge uma necessidade de amar alguém.
Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil. Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida. Ela é somente uma possibilidade. A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura. Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém.
A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade. E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não. "É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra"? Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo.Como você pode ser bom para outra pessoa?
Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa?

Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo. Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, para nunca ser bom para si mesmo.
Seja duro consigo mesmo! Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo.
Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado. Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja antagônico consigo mesmo.
Assim você irá florescer. Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural.
Pedras atraem pedras; flores atraem flores.
(Osho)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Estágios da Consciência


Para fins meramente ilustrativos, muitos sábios falaram em níveis de consciência. A consciência é uma só, mas ela se manifesta em vários níveis. Quando a consciência se manifesta, cada nível tem uma freqüência de onda diferente. Tudo no universo está em movimento, em constante vibração, o que significa que tudo se inter-relaciona através de uma vibração característica.
Como todos os sete estágios da consciência estão presentes no ser humano, a questão não é em que estágio ele está, mas em qual ele está funcionando AGORA. Qual está sendo a sua possibilidade AGORA. Porque num próximo momento você pode estar funcionando a partir de um outro prisma de consciência.

Nós todos flutuamos por esses estágios. Num dia só podemos estar uma hora com medo de não ter dinheiro no futuro e não ter onde morar (o medo do primeiro estágio), e depois de uma hora ter medo de ficar sozinho (o medo básico do segundo estágio), e mais adiante ter medo de perder o controle da vida ou uma profunda falta de confiança diante de tudo (terceiro estágio).
Em cada nível a mente percebe o mundo de uma maneira. Aquele que vê o mundo com os olhos do amor e da compaixão abriu seu coração, e está funcionando do quarto nível para cima, muito diferente da pessoa que está só com medos da vida, sentindo-se separada de Deus, desamparada e solitária. Mas são apenas níveis mentais, não são realidades fixas.
Sempre a questão é: Quais os meus níveis preponderantes? Quais os meus níveis habituais? É apenas para isso que ajuda falar desses níveis. E para notarmos que cada um deles é natural acontecer. O universo é inteligente. Você já notou que seu cabelo cresce sem você controlar? E que sua unha cresce, seu sangue circula, sua respiração acontece, sem você escolher? O universo é mágico e surpreendente. Quantas coisas estão acontecendo e não sendo feitas por nós, seres humanos. Por que nós achamos então que podemos controlar tudo que acontece ao redor?

Cada nível tem sua função e é perfeito em si mesmo. Nós somos os vários níveis. Nós precisamos conhecer bem alguns níveis, pois todos são importantes na evolução da consciência.

Não é uma questão de que você não deveria ter medo. Nós precisamos sentir medo para então conhecermos o seu oposto. O oposto do medo é o Amor. Como o branco pode ser conhecido sem o preto? Como o baixo pode ser conhecido sem o alto? Como o alegre pode ser conhecido sem o triste? Como o sucesso pode ser conhecido sem o fracasso? Como existe morte sem a vida? Se você não tem o contraste, não pode conhecer. Sem os três primeiros níveis de consciência, não é possível conhecer os demais. É do carvão que nasce o diamante.


Os sete níveis ou estágios:

O primeiro estágio da consciência humana é caracterizado pela sobrevivência. Um teto onde morar, algo para comer. É a base para a formação do ser humano. Um corpo sadio e saudável.

O segundo estágio da consciência é caracterizado pelo desejo de sexo e poder. O desejo de dominar, competir, e o sexo pelo sexo. Não há encontro de dois seres, apenas o encontro de dois corpos. Se para preencher seu vazio a pessoa precisa estar sempre no controle de tudo, ela estará funcionando a partir do segundo nível de consciência.
A mente vive sob o império do medo neste estágio. Medo de perder o controle. Medo de não possuir o outro. Medo de perder o poder.

O terceiro estágio tem como marca os relacionamentos. Um relacionamento mais profundo que no segundo estágio, porque agora, além do sexo, há ternura, carinho, amor, atenção e cuidado. É claro, há também posse, controle, inveja, ciúme e infinitas possibilidades a mais que o segundo estágio. A grande maioria dos relacionamentos de amor que conhecemos se comporta dessa maneira: marcante troca de sentimentos que variam de bons a ruins.

O quarto estágio é o Amor. Aqui a consciência humana experimenta o Amor. Este amor não é uma alternância entre amor e ódio. É um Amor, com letra MAIÚSCULA. Neste nível funcionamos numa entrega à vida. Este é o chamado chacra do coração. Você vê a vida como um milagre vivo. Há vislumbres do amor que as pessoas são, porque quando a mente está funcionando neste quarto nível de consciência muitos problemas e dificuldades desaparecem.

Há um engano de que podemos mudar os nossos problemas. Os problemas não desaparecem. Na verdade o que acontece é que você funciona em outro nível de consciência. É como um filme. Às vezes é aventura, outras é drama. O que muda é o filme. A percepção de tudo muda.

Quando a percepção da mente muda, tudo é visto de uma outra forma. Porque o mundo e a vida são o conjunto de crenças e sentimentos pessoais que temos sobre o mundo e a vida. Aquilo que penso ou sinto é minha percepção. Mas há outras maneiras de sentir e ver as mesmas coisas.

Mas o quarto nível é muito frágil. Nele ainda é fácil se identificar com os problemas e conflitos dos três primeiros níveis.

Os estágios são regidos por sentimentos e pensamentos: medo, amor, culpa, ansiedade, leveza ... Estes são os filmes, o que diferenciam um nível da mente para outro.

Mas quem é você neste caso? Um nível da mente ou aquele que percebe que os níveis mudam?
Se você percebe que os níveis mudam e que você está se identificando ora com um, ora com outro, note que a mudança de foco criará uma nova percepção em você. Se você é aquele que vê o filme, aquele que nota que os níveis mudam, você é a pura consciência que vê.

Essa pura consciência que vê chamamos de observador. A meditação é o início desse novo ponto de vista.

No quinto nível vibratório da mente você nota que há um observador que se identifica com a mente. Ou seja, você percebe que há algo em você que observa e que não é aquilo que observa. Este observador foi chamado por algumas religiões de Espírito Santo.

Quando você percebe que este observador é você, e você não é quem você pensava que era (o ator dos 3 primeiros níveis), então você está tomando consciência do quinto nível, que é pura observação sem julgamento, pois não há conceitos a serem julgados neste nível.

O quinto nível vê os 4 primeiros níveis sem julgar, comparar, analisar, comentar, opinar, usar lógica ou argumentar. O quinto nível é pura observação. É a prática da meditação em essência. Os buscadores aprendem a observar os pensamentos, sentimentos e sensações corporais sem julgar"bom ou mau", e a isso chamam de meditação.

Quem julga são os quatro níveis primeiros - A MENTE CONSCIENTE, que está sempre em comparação. É o nível do ego ativo. Se você apenas nota a mente julgar, você aprende devagar a separar o julgador, do observador que percebe o julgador.

Quando aprendemos que quem está julgando é sua mente e que o quinto nível é puro silêncio, e cheio de amor, percebemos que pensamentos e sentimentos só incomodam quando nos identificamos totalmente com eles. Aprender a se desidentificar dos pensamentos e sentimentos passados é meditar.
Os pensamentos e sentimentos estão lá, mas não são mais controlados pelo ego. E um milagre acontece: toda aquela energia que estávamos colocando para fora é guardada dentro. É por isso que as pessoas dizem que a yoga e a meditação ajudam a conservar energia. A mente fica mais clara e deixa de criar problemas desnecessários.

Dizem os sábios, que os sexto e sétimo estágios são experienciados pela graça divina.

"Você não pode fazer nada para alcançar a iluminação", dizia Buda. Porque a iluminação é uma entrega total a Deus.

Jesus Cristo entregou totalmente quando disse: "Pai, Seja feita a Tua Vontade".

Gautama Buda entregou quando disse: "Descobri que não há eu, que tudo é vazio, que a vida faz tudo por mim".

Krishnamurti dizia: "O pensamento é passado. Descubra o que está presente Agora".

Osho disse: "Iluminação acontece quando não há nenhum desejo de ser diferente do que você é. Então Deus te ilumina com sua graça quando você relaxa e confia".

O sábio Gurdjieff dizia: "Você não tem um centro. O centro é sua alma. Você é, nesse instante, muitos desejos desconexos. Você tem de trabalhar para descobrir seu centro".

O sábio hindu Yogananda dizia: "Só um coração que conhece o amor pode ver Deus".
Um mestre iluminado simplesmente desapareceu como um eu, porque ele não quer mais controlar a vida. Mas ele tem um ego que o ajuda a falar com você. Quando você chama seu nome ele reconhece. A única diferença é que ele conhece os níveis e não se identifica com nenhum, pois ele sabe que não é nenhum nível, mas puramente consciência além de qualquer nível. Consciência que observa os níveis.

Um mestre iluminado vê a vida com uma grande brincadeira cósmica. Vê tudo como uma coisa só, e não julga aquilo que vê. E nota que todas as pessoas são na verdade iluminadas, apenas precisam realizar isto.

Abraços,

Harley.

cre´ditos: Swami Sambodh Naseeb

Amor x Apego


Antes de mais nada é preciso saber diferenciar o amor romântico do verdadeiro amor, altruísta. A sociedade atual está doente com a ideia do tal amor romântico que é tão disseminado através da mídia: novelas, livros, e etc, histórias que no fim sempre dão certo, mas que confrontam bruscamente com a realidade da sociedade em que vivemos, em sua grande maioria egoísta, imediatista e materialista.
Na maioria das vezes nos apaixonamos por nossas próprias expectativas, ou seja, a imagem que temos da pessoa perfeita que nasceu para nós, e que insistimos em tentar estampar nos relacionamentos que vivemos. A medida que se chocam com a realidade do outro, que é humano e tem seu livre-arbitro, nos causa elevadíssimos níveis de estresse, sofrimento e decepção, o qual deixamos bem claros e até jogamos na cara do outro, que nada tem haver com aquilo que imaginávamos.
Amar verdadeiramente é não deixar-se levar pelas emoções. A paixão turva a visão. Devemos ser céticos para conhecer o terreno em que estamos pisando antes de construirmos qualquer sentimento ou expectativa. Quando não há expectativas, não há frustrações. Portanto devemos nos blindar nesses aspectos.
O problema é que confundimos "amor" e "apego". Se você precisa de alguém, você não pode dizer que ama esse alguém. Amor só existe quando gostamos de alguém sem nenhum interesse e sem nenhuma expectativa. Quando há interesse, quando há expectativa, há apego e isso leva a relações problemáticas. Problemáticas no sentido de que se a pessoa "amada" não atender minhas expectativas e meus interesses, eu vou brigar com ela. (Particularmente eu espero não fazer isso mais. rs).Amor verdadeiro é livre e não exige nada em troca. Criar expectativas, apegar-se, sentir-se dono, ter crises de ciúme são sinais do amor romântico, doentil. Esse tipo de amor viola o live arbitro do outro, pois você deseja invadir sua privacidade, sentimentos e conduta, enfim, você deseja tornar-se ele para suprir suas carências. O ser humano é livre para pensar, agir e sentir o que quiser, e a mínima intenção de controlá-lo corrompe sua personalidade e o obriga a se defender (pode ser em forma de desprezo).
Quando agimos com os sentimentos acima, nos cegamos diante as situações, o amor e o ódio oscilam em um pandemônio infernal em nossas mentes. O ideal é deixar o outro livre para que faça o que quiser, assim poderemos conhecer sua verdadeira natureza.
O maior erro nosso é querer cobrar atitudes dos outros, como se tudo tivesse que ter uma 'troca'. É uma questão de querermos nos assegurar que a outra pessoa vá corresponder, que não sofreremos, que nosso sentimento não é em vão e acabamos estragando as coisas por nossa falta de paciência, de tato, de estratégia .
“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida”(Fernando Pessoa).
Viver em desapego, é o mais importante quando queremos mudar de vida. Sempre ansiamos mudar, mas esquecemos de deixar para trás o que não nos serve mais. É tão importante e necessário, porém é um dos aspectos mais difíceis de ser aplicado.

Eu tinha uma posição equivocada sobre o que realmente significa desapego. Achava que tinha que me desfazer de tudo que era material e ficar pensando e me dedicando exclusivamente à parte espiritual. Errado. Isso é coisa de profeta, de quem ainda não percebeu que somos 50% humanos e 50% essência, ou espírito, como queiram.
Isso posto significa dizer que não se pode viver em extremos. Nem tanto desapego e nem muito apego. Desapego pode ser achar que a vida acontece por obra de um deus. Que cabe a ele nos permitir tudo e, portanto, que ele determina o que acontece conosco. Assim não precisamos lutar, podemos ficar sentados, ou em depressão, esperando que ele nos cure.
Errado. Este deus é invenção de religiões que só buscam manipular a mente das pessoas.
O outro lado, o apego, é complicado também, porque passamos a viver para a matéria e com o dinheiro. Tudo em função dele e cada atitude para ele. Muitas pessoas querem mudar de vida, mudam até de cidade, mas continuam levando eles mesmos consigo. Mudar de vida não significa mudar de local de viver, significa vibrar em outra frequência, eliminar maus conceitos e substituí-los por outros mais adequados para cada um de nós. Isso é um evento individual e particular.

Portanto, realizar meu desapego significa dizer que me CENTRO. Tudo na vida é direcionado ao equilíbrio e depende da maneira como aplico os meus conceitos diariamente. A vida é Causa e Efeito. Faço e recebo de volta. Por isso que discuto muito com as pessoas acerca de um deus que faz tudo. Mas isso não é verdade. Somos nós, com nossas atitudes, os responsáveis pelas nossas colheitas.
Um exemplo de desapego vem das abelhas. Após construírem a colméia, abandonam-na. E não a deixam morta em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás. Num ato incomum abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente o soltam sem preocupação se vai para outro. Deixam o melhor que têm, seja pra quem for - o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência.
Se queremos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda.
Sofrimento vem da fixação a algo ou a alguém. Apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor está por vir !!!
Qual o segredo para libertar-se de tudo isso? Do desapego. Como alcançá-lo neste mundo?
Pela lembrança constante de que todas as coisas são passageiras nesta vida. Ou seja: para evitar o sofrimento, a receita é a superação dos desejos.
Na prática, funciona assim: pense que as situações passam, os objetos quebram, as roupas e sapatos se gastam.Até mesmo as pessoas passam, pois elas viajam, se separam de nós, morrem.
E devemos estar preparados para essas eventualidades. É a dinâmica da vida.
Pensando dessa forma, aos poucos a criatura promove uma auto-educação que a ensina a buscar sempre o melhor, mas sem gerar qualquer apego egoísta.

Ou seja, amar sem exigir nada em troca.

Abraços,
Harley.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ascensão Espiritual

Ascensão espiritual, evolução ou consciência expandida, não importa o nome, não é um prêmio, não é por merecimento, é uma condição natural do espírito. Já falamos que você, ou melhor, seu espírito, seu Eu Superior, nasceu para evoluir até a perfeição por toda a eternidade. Compreenda que a ascensão espiritual faz parte da ordem natural, da evolução natural de cada espírito até hoje criado pela divina providência. Portanto, quem a vende como um prêmio, está apenas tentando enrolá-lo, visando sua conta bancária.


Como esta parte da galáxia vive um problema sério há muito tempo, por manipulação e controle comportamental, cultural e religioso, esta evolução natural do espírito tem sido freada até o ponto de não haver qualquer avanço. Até hoje... Pois nestes últimos anos, a humanidade está conseguindo seguir em frente, mesmo que em pequena porcentagem, e quase às escondidas do resto, fazendo com que surja a probabilidade de avançarmos na evolução espiritual como raça, não apenas como espírito. Esta prisão, esta periferia cósmica tem tudo para chegar ao fim brevemente, tendo em vista que pela primeira vez na história da raça humana, mais de 50% das pessoas têm tendência para o bem, o resto dividindo-se entre os omissos, os viciosos e os "negativados" (tendentes ao mal).

Mas como evoluir?

Antes de qualquer coisa, é necessário saber o básico sobre evolução espiritual: VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR SUA ASCENSÃO. A única coisa que alguém pode fazer por você é mostrar os caminhos disponíveis, mas é você quem deve escolhê-los e seguí-los. O espírito é seu, ou melhor, você É o espírito, então só cabe a você esta missão. Informando-se e estudando bastante sobre os assuntos relacionados, você conseguirá ter uma base para saber quem está lá para lhe dar uma forcinha ou para explorá-lo.


Uma vez que a evolução espiritual é algo pessoal, também seus métodos não se aplicam a todas as pessoas; por isso se faz necessário que cada um aprenda tudo o que tiver que aprender ao longo de seu crescimento para melhor tomar as medidas em busca da ascensão. Todavia há algumas coisas que são indispensáveis a qualquer pessoa, pois não fazem parte da raça e sim do Eu Superior, portanto seguem caminhos divinos. Mostrarei a você alguns destes caminhos, podendo ser aprofundados em outros posts.


Caminhos Indispensáveis
•Desapego. O espírito nasceu na dicotomia e viverá desta forma por toda a eternidade. Ele é parte do todo, porém também é individual. Todos os espíritos são um só, mas também são todos diferentes uns dos outros. Eles seguem juntos, mas evoluem separadamente. Deste modo, a individualidade é parte fundamental para a evolução interna. A pessoa apegada a outras pessoas, a objetos materiais, a sentimentos e emoções, fica refém do Ego, que é contra a evolução, vivendo apenas na zona do conforto. O desapego é importante, porque controla os sentimentos e emoções, evitando as instabilidades da vibração. É o famoso caminho do meio.
•Amor. Não me refero às paixões humanas, refiro-me ao sentimento primordial. Aquele que prefere viver e deixar viver; aquele que escolhe ser feliz a ter razão; aquele que prefere calar-se a discutir; aquele que escolhe dar a pedir; aquele que busca a verdade e não o conforto; aquele que é por ser, não por ter; aquele que enxerga não com os olhos, mas com o coração; aquele age pelo bem maior, e não por ninharia.
•Meditação. Não é apenas uma maneira de relaxar, é o veículo para alcançar uma nova realidade. Uma mente congestionada, fundada em pré-conceitos e atrelada a vínculos culturais não consegue elevar-se e expandir-se em busca de sua verdadeira essência. O estado do não-mente é indispensável para entrar em contato com o Eu Superior, pois elimina as barreiras da matéria, altamente pensante, adentrando no terrítório do eterno. Seu Eu Superior só irá se apresentar quando não houver um único pensamento em sua mente.
•Conhecimento. A evolução espiritual está fundada no Saber, e não no Crer. Saber é ter consciência sobre a realidade externa e interna, pondo a certeza como fato. Quando é fato, não há necessidade da certeza, pois esta anda de mãos dadas com a INcerteza. Crer é por dúvidas, é acreditar que haja o invisível, o não certo, o não sabido. Saber é conhecer, é atestar o invisível, sem precisar ter fundamentos em dogmas por influência de terceiros ou do saber coletivado, apenas no próprio conhecimento. Por isso se faz necessário o estudo e a busca por um crescente aprendizado, para que as dúvidas transformem-se em certezas, as certezas em fatos e os fatos em SABER.
•Propósito. É necessário estar disposto a evoluir, para criar forças e conseguir fazer valer a Lei da Criação, atraindo situações que favoreçam tanto seu conhecimento, quanto seus métodos rumo a ascensão. Uma ideia sem propósito tende a não trazer uma boa colheita, deixando com que os fatos voltem a se tornar incertezas. O propósito é o que move o homem rumo à criação de sua realidade.
•Disciplina. O propósito de nada vale sem a constância para mantê-lo vivo. As vibrações são as notas músicais do Universo e necessitam serem tocadas seguidamente para que faça sentido e se crie a melodia da existência. A disciplina mantém a corrente segura e cria uma barreira que impede a influência externa de desviá-lo de seu propósito. A disciplina não deve ser considerada um dever, mas uma necessidade exigida por seu Eu Superior. Para construir um prédio, deve-se fazer passo a passo, sem nunca desistir de terminar a construção.

Finalizando

Aparentemente não parece tão difícil, todavia as coisas sempre são mais complicadas quando falamos sobre evolução espiritual, pois a raça humana chegou num ponto em que a ilusão da matéria exerce um poder esmagador nos sentidos do homem, limitando sua capacidade de encontrar sua parte divina. Então, esses métodos, que englobam sub-métodos, não são tão simples de serem seguidos.


Mas acredite, no atual estado da humanidade, está mais fácil de conseguir encontrar sua própria identidade divina, pois a consciência coletiva, mesmo que de maneira discreta, está mudando e estamos aos poucos despertando algumas faculdades que não tínhamos décadas atras. Se conseguiremos evoluir como raça humana, ainda é muito cedo de responder, mas TODO INDIVÍDUO PODE EVOLUIR SOZINHO.

Fonte:http://particulasdafonte.blogspot.com/2010/08/rumo-ascensao-parte-i.html

A Condução do Querer

Mensagem de Eduardo Marinho em seu blog e que vai ao encontro do objetivo desse blog, aqui, no que tange à busca da verdadeira liberdade do ser e do auto-conhecimento.

A Condução do Querer

Até que ponto nossos valores e desejos são realmente nossos? Até que ponto é nossa própria consciência e sensibilidade que criam nossos planos e desejos, valores e razões para a existência? Somos bombardeados com valores impostos, pelo consciente, pelo inconsciente, pelo emocional, pelo ego, pelo sexo, pela vaidade, pelo instinto de disputa (resquício do animalismo ancestral) ou pela insegurança social (planejada e implantada na sociedade pelo controle do Estado e, sobretudo, através da publicidade e da mídia, que formam, enganam e narcotizam a opinião pública para dar à barbárie um aspecto de inevitável).


Foram desenvolvidas formas de criação, controle e condução do comportamento, da opinião e dos valores. Por acaso somos imunes ao assédio de televisão, rádio, out-doors, folhetos, jornais, revistas, veículos e todos os lugares e meios usados para criar desejos e influenciar o comportamento e a mentalidade humana?


Que cada um analise seus próprios valores, objetivos e opiniões sobre a realidade, procurando os fundamentos, as fontes, as razões e as motivações dos próprios desejos e encontrará aí induções e influências, evidentes ou sutis.


A sociedade é conseqüência do que somos, individualmente, dando forma ao coletivo. Não é possível se orgulhar de uma sociedade que ostenta tanta barbárie, miséria e ignorância; ilhas de fartura e ostentação, privilégios e desperdícios para poucos, em meio a um mar de pobreza, de lutas insanas e vidas difíceis. Uma grosseria, uma vergonha, uma insensibilidade, uma desumanidade. A maioria vive entre a ansiedade, a angústia e a miséria; entre a hipnose, a ignorância e as violências cotidianas.


É preciso questionar a sociedade, sua estrutura injusta, covarde, hipócrita e suicida, mas a partir de cada um de nós, dos nossos próprios condicionamentos. É preciso se questionar a si mesmo, para perceber como reproduzimos os comportamentos sociais induzidos, individualmente, nas nossas relações pessoais. E o quanto perdemos com isso, na qualidade da existência e nas relações com o mundo.


Eduardo Marinho

Manual do Mestre

Para tornar-se um mestre é necessário o total controle das três principais faculdades que o ser humano obtém: o conhecimento, a sabedoria e o amor incondicional. Sem essas três, não existe o mestre, apenas um ser humano avançado. O conhecimento é o acúmulo de informações importantes e relevantes para seu desenvolvimento; a sabedoria é o discernimento ao lidar com o conhecimento adquirido; e o amor incondicional é a total entrega do coração à neutralidade sincera. Aquele que conseguir desenvolver e dominar essas três faculdades, se tornará um mestre.

Embora a tarefa soe simples aos mais desavisados, trata-se de algo que exige um comprometimento integral e verdadeiro, devendo vir do fundo a alma. Para sua realização existem padrões e ações que devem ser seguidos. Tais padrões não devem ser confundidos com regras, pois não são as ações em si que levam à ascensão, mas o que cada uma lhe faz interiormente. Deste modo, podemos considerá-las atalhos para os intuitos ascensionários.

Todavia, embora seja imprescindível o seguimento da maioria das atitudes a seguir, por meio delas, o futuro mestre irá descobrir novas fórmulas e técnicas que o auxiliarão em sua mestria. É necessário confiar e seguir. Sempre. O mestre precisa ter a convicção de que seu caminho é o caminho mais adequado para si mesmo.

Os 72 Atalhos para a Mestria


01. Confiar e seguir. Não abandonar o Caminho por nada no mundo;
02. Viver somente no agora, uma vez que passado e futuro não existem;
03. Desapego total de todos os bens materiais e dos vínculos emocionais mais profundos;
04. Nunca gerar conflito ou discórdia;
05. Manter-se fiel à neutralidade. Andar sempre pelo Caminho, que é o Caminho do Meio;
06. Nunca discutir para obter razão. A discusão alimenta o Ego e enfraquece o espírito;
07. Controle emocional mesmo diante de situações contraditórias, perigosas ou ruins;
08. Ciência plena de estar vivendo na ilusão;
09. Manter-se o máximo possível no estado da não-mente. Evitar alimentar pensamentos inúteis;
10. Praticar a meditação como forma de alcançar novos estados de consciência;
11. Ser calmo, sem jamais cair em atitudes beligerantes;
12. Aceitar as dificuldades com o coração aberto, para depois tentar superá-las;
13. Aprender a observar e absorver. Sem nunca tomar partido de nada;
14. Aprender as regras do jogo, mas não participar do mesmo;
15. Manter respeito pela natureza;
16. Comprometer-se intensamente com sua própria evolução espiritual;
17. Manter a vida espiritual na prioridade, acima da vida material;
18. Não se deixar influenciar por sentimentos negativos de terceiros;
19. Saber fazer a passagem tranquila para a outra vida;
20. Respirar corretamente para a melhor absorvição do Prana;
21. Nunca matar, ferir ou maltratar nenhum ser vivo de espírito independente;
22. Aprender a amar incondicionalmente;
23. Estar além do bem e do mal;
24. Compartilhar na medida do possível aquilo que aprendeu;
25. Nunca corromper a verdade e a evolução espiritual por dinheiro;
26. Enxergar além das formas humanas, vendo espíritos iguais ao seu;
27. Tornar-se consciente de sua responsabilidade por sua própria vida;
28. Tornar-se consciente de seu poder criador;
29. Aceitar seu papel como Co-Criador da realidade existente;
30. Reconhecer e aceitar sua divindade;
31. Nunca duvidar de sua divindade, de seu poder de criação e manifestação;
32. Abertura e uso responsável do Terceiro Olho;
33. Abertura e uso permanente do Chakra Cardíaco;
34. Abertura cuidadosa e responsável dos demais chakras;
35. Reconhecer o poder de manifestação de seus pensamentos e intenções;
36. Moldar sua existência sobre os 4 Pilares: Intenção, Atenção, Ação e Aceitação;
37. Reconhecer a presença de Deus;
38. Amar a Deus do fundo da alma, compreendendo que Deus sendo tudo, está amando a todos e a si próprio;
39. Aceitar o silêncio em sua vida, evitando verbalizações inúteis;
40. Aprender a viver, aceitar e amar a solidão, reconhecendo seu poder de ajudar a evolução;
41. Eliminar todos os dogmas religiosos que por ventura ainda percorram sua mente;
42. Eliminar todos os condicionamentos e falsas convenções impostos pela sociedade;
43. Manter a calma nos momentos de maior perigo, sabendo que é uma divindade imortal em espírito;
44. No devido momento de sua evolução, abdicar de tudo, inclusive de sua missão na Terra;
45. Usar possíveis dons sobrenaturais por altruísmo, nunca os corrompendo por dinheiro;
46. Desapego passo a passo da sexualidade como forma de prazer;
47. Enfraquecer todas as vontades e desejos, deixando apenas o verbo;
48. Saber limitar o conhecimento para não se deixar corromper pelo mesmo, usando-o apenas quando necessário ao seu desenvolvimento;
49. Manter a conexão com seu Eu Superior de maneira constante;
50. Guiar-se apenas pelo coração, deixando a visão manter-se em segundo plano;
51. Admirar sem se apegar;
52. Aceitar a admiração de terceiros, mas ensinando o caminho da não-idolatria;
53. Aprender a não lutar contra a correnteza, mas burlá-la indo pela margem;
54. Reconhecer que não sabe nada, estando em constante aprendizado;
55. Reconhecer a existência de seres superiores, mais iluminados e respeitá-los em sua divindade;
56. Reconhecer a existência de seres inferiores, negativados e respeitá-los em sua divindade;
57. Não ensinar da maneira que compreende, mas da maneira que os outros o façam;
58. Respeitar as limitações de terceiros, admirando-os incondicionalmente;
59. Respeitar os que ainda dormem, mantendo o mesmo carinho que tem pelos despertos;
60. Respeitar as crianças que chegam, ensinando-as sobre o amor incondicional e a divindade interior;
61. Reconhecer que a lucidez é o caminho do Ego e que a instrospecção é o caminho do espírito;
62. Reconhecer a verdade não pela prova, mas pelo seu discernimento;
63. Nunca julgar terceiros nem a si mesmo. Quem julga é o Ego, o espírito aceita;
64. Ter independência intelectual;
65. Ser altruísta, não por falso moralismo, mas por que ajudando terceiros está ajudando o universo inteiro e a si próprio;
66. Nunca temer pela vida do corpo, pois sabe que o espírito continua;
67. Perdoar tudo e a todos, independente de suas faltas ou delitos;
68. Alimentar-se corretamente para manter o veículo corporal em condições de suportar o espírito;
69. Celebrar a vida física concedida, mas vivê-la pelo espírito;
70. Abrir o coração apenas para a luz, deixando a escuridão do lado de fora;
71. Seja grato por tudo e por todos;
72. Reconhecer que você é.

Lembrando que não são regras, mandamentos ou dogmas, são apenas dicas para se alcançar a ascensão espiritual; atalhos para a mestria. Cabe a cada um usá-los ou não.

Fonte:http://particulasdafonte.blogspot.com/2010/12/manual-do-
mestre.html