quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Manual do Mestre

Para tornar-se um mestre é necessário o total controle das três principais faculdades que o ser humano obtém: o conhecimento, a sabedoria e o amor incondicional. Sem essas três, não existe o mestre, apenas um ser humano avançado. O conhecimento é o acúmulo de informações importantes e relevantes para seu desenvolvimento; a sabedoria é o discernimento ao lidar com o conhecimento adquirido; e o amor incondicional é a total entrega do coração à neutralidade sincera. Aquele que conseguir desenvolver e dominar essas três faculdades, se tornará um mestre.

Embora a tarefa soe simples aos mais desavisados, trata-se de algo que exige um comprometimento integral e verdadeiro, devendo vir do fundo a alma. Para sua realização existem padrões e ações que devem ser seguidos. Tais padrões não devem ser confundidos com regras, pois não são as ações em si que levam à ascensão, mas o que cada uma lhe faz interiormente. Deste modo, podemos considerá-las atalhos para os intuitos ascensionários.

Todavia, embora seja imprescindível o seguimento da maioria das atitudes a seguir, por meio delas, o futuro mestre irá descobrir novas fórmulas e técnicas que o auxiliarão em sua mestria. É necessário confiar e seguir. Sempre. O mestre precisa ter a convicção de que seu caminho é o caminho mais adequado para si mesmo.

Os 72 Atalhos para a Mestria


01. Confiar e seguir. Não abandonar o Caminho por nada no mundo;
02. Viver somente no agora, uma vez que passado e futuro não existem;
03. Desapego total de todos os bens materiais e dos vínculos emocionais mais profundos;
04. Nunca gerar conflito ou discórdia;
05. Manter-se fiel à neutralidade. Andar sempre pelo Caminho, que é o Caminho do Meio;
06. Nunca discutir para obter razão. A discusão alimenta o Ego e enfraquece o espírito;
07. Controle emocional mesmo diante de situações contraditórias, perigosas ou ruins;
08. Ciência plena de estar vivendo na ilusão;
09. Manter-se o máximo possível no estado da não-mente. Evitar alimentar pensamentos inúteis;
10. Praticar a meditação como forma de alcançar novos estados de consciência;
11. Ser calmo, sem jamais cair em atitudes beligerantes;
12. Aceitar as dificuldades com o coração aberto, para depois tentar superá-las;
13. Aprender a observar e absorver. Sem nunca tomar partido de nada;
14. Aprender as regras do jogo, mas não participar do mesmo;
15. Manter respeito pela natureza;
16. Comprometer-se intensamente com sua própria evolução espiritual;
17. Manter a vida espiritual na prioridade, acima da vida material;
18. Não se deixar influenciar por sentimentos negativos de terceiros;
19. Saber fazer a passagem tranquila para a outra vida;
20. Respirar corretamente para a melhor absorvição do Prana;
21. Nunca matar, ferir ou maltratar nenhum ser vivo de espírito independente;
22. Aprender a amar incondicionalmente;
23. Estar além do bem e do mal;
24. Compartilhar na medida do possível aquilo que aprendeu;
25. Nunca corromper a verdade e a evolução espiritual por dinheiro;
26. Enxergar além das formas humanas, vendo espíritos iguais ao seu;
27. Tornar-se consciente de sua responsabilidade por sua própria vida;
28. Tornar-se consciente de seu poder criador;
29. Aceitar seu papel como Co-Criador da realidade existente;
30. Reconhecer e aceitar sua divindade;
31. Nunca duvidar de sua divindade, de seu poder de criação e manifestação;
32. Abertura e uso responsável do Terceiro Olho;
33. Abertura e uso permanente do Chakra Cardíaco;
34. Abertura cuidadosa e responsável dos demais chakras;
35. Reconhecer o poder de manifestação de seus pensamentos e intenções;
36. Moldar sua existência sobre os 4 Pilares: Intenção, Atenção, Ação e Aceitação;
37. Reconhecer a presença de Deus;
38. Amar a Deus do fundo da alma, compreendendo que Deus sendo tudo, está amando a todos e a si próprio;
39. Aceitar o silêncio em sua vida, evitando verbalizações inúteis;
40. Aprender a viver, aceitar e amar a solidão, reconhecendo seu poder de ajudar a evolução;
41. Eliminar todos os dogmas religiosos que por ventura ainda percorram sua mente;
42. Eliminar todos os condicionamentos e falsas convenções impostos pela sociedade;
43. Manter a calma nos momentos de maior perigo, sabendo que é uma divindade imortal em espírito;
44. No devido momento de sua evolução, abdicar de tudo, inclusive de sua missão na Terra;
45. Usar possíveis dons sobrenaturais por altruísmo, nunca os corrompendo por dinheiro;
46. Desapego passo a passo da sexualidade como forma de prazer;
47. Enfraquecer todas as vontades e desejos, deixando apenas o verbo;
48. Saber limitar o conhecimento para não se deixar corromper pelo mesmo, usando-o apenas quando necessário ao seu desenvolvimento;
49. Manter a conexão com seu Eu Superior de maneira constante;
50. Guiar-se apenas pelo coração, deixando a visão manter-se em segundo plano;
51. Admirar sem se apegar;
52. Aceitar a admiração de terceiros, mas ensinando o caminho da não-idolatria;
53. Aprender a não lutar contra a correnteza, mas burlá-la indo pela margem;
54. Reconhecer que não sabe nada, estando em constante aprendizado;
55. Reconhecer a existência de seres superiores, mais iluminados e respeitá-los em sua divindade;
56. Reconhecer a existência de seres inferiores, negativados e respeitá-los em sua divindade;
57. Não ensinar da maneira que compreende, mas da maneira que os outros o façam;
58. Respeitar as limitações de terceiros, admirando-os incondicionalmente;
59. Respeitar os que ainda dormem, mantendo o mesmo carinho que tem pelos despertos;
60. Respeitar as crianças que chegam, ensinando-as sobre o amor incondicional e a divindade interior;
61. Reconhecer que a lucidez é o caminho do Ego e que a instrospecção é o caminho do espírito;
62. Reconhecer a verdade não pela prova, mas pelo seu discernimento;
63. Nunca julgar terceiros nem a si mesmo. Quem julga é o Ego, o espírito aceita;
64. Ter independência intelectual;
65. Ser altruísta, não por falso moralismo, mas por que ajudando terceiros está ajudando o universo inteiro e a si próprio;
66. Nunca temer pela vida do corpo, pois sabe que o espírito continua;
67. Perdoar tudo e a todos, independente de suas faltas ou delitos;
68. Alimentar-se corretamente para manter o veículo corporal em condições de suportar o espírito;
69. Celebrar a vida física concedida, mas vivê-la pelo espírito;
70. Abrir o coração apenas para a luz, deixando a escuridão do lado de fora;
71. Seja grato por tudo e por todos;
72. Reconhecer que você é.

Lembrando que não são regras, mandamentos ou dogmas, são apenas dicas para se alcançar a ascensão espiritual; atalhos para a mestria. Cabe a cada um usá-los ou não.

Fonte:http://particulasdafonte.blogspot.com/2010/12/manual-do-
mestre.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário