domingo, 18 de julho de 2010

Sidartha Gautama

Siddharta viveu como príncipe, na corte de seu pai, um rei poderoso, no norte da Índia, até aos 29 anos de idade, conhecendo todos os prazeres da vida, até que um dia, viu pela primeira vez um velhinho, uma pessoa muito doente e um homem morto.
Após estas visões, o jovem príncipe perdeu o interesse pela vida e mergulhou em pensamentos, abismado com o destino das pessoas.
Então, desejando descobrir os mistérios da vida, Siddharta deixou a casa de seu pai, um rico palácio, e foi viver uma vida de privações na floresta, meditando, acreditando que quanto mais castigasse seu corpo físico, mais puro seu espírito se tornaria. Reduzia gradativamente a alimentação, até parar completamente de comer. Passava por sofrimentos contínuos, cada um pior que o outro, tudo com o propósito de dominar o corpo e os desejos da mente.
Após seis anos de prática asceta, Siddharta reconheceu que este caminho não era o mais indicado para alcançar a Iluminação e, numa noite, Siddharta pensou: "-Eu era cheio de juventude com a mente livre e o espírito calmo. É isso. Bons pensamentos só acontecem nos corpos sadios..."
Siddharta então se alimentou e atravessando o rio Ganges, sentou-se debaixo de uma árvore frondosa. Nesse momento fez um juramento solene a si mesmo: "-Não devo sair desse lugar até que alcance o verdadeiro sentido da vida."
Então, silenciosamente, entrou em estado de meditação.
Mara, o rei dos demônios, temia que Siddharta, uma vez que atingisse a Iluminação, atraísse a admiração de todas as pessoas, tornando-se mais poderoso que ele.
Mandou, então, suas filhas, mulheres de beleza surpreendente, brincarem próximo ao local onde Siddharta meditava para distraí-lo de seu propósito.
Reconhecendo que Siddharta não se movia por mais que tentassem seduzi-lo, as mulheres se foram, blasfemando muito contra o jovem príncipe.
Mara, o rei dos demônios, enviou, então muitos monstros até o local onde estava Siddharta, mas quando se aproximaram do jovem, sentindo que seu coração estava cheio de compaixão e amor, ficaram muito mansos, sentadinhos aos pés do jovem príncipe.
Mara, enfurecido, enviou então uma bola de fogo contra Siddharta, mas quando esta chegou perto de Siddharta, se transformou em uma chuva de pétalas de flores multicoloridas, que caíram no chão enfeitando o local onde ele estava.
Siddharta continuou a meditar como se nada tivesse acontecido e, quanto mais profundamente meditava, mais paz e felicidade sentia.
Foi numa manhã de lua cheia de Maio, quando a estrela d'alva cintilava no céu, que o jovem príncipe Siddharta Gautama atingiu o estado mais elevado de Iluminação.
Então, amanhecendo, Siddharta levantou-se lentamente e, deste dia em diante, passou a ser considerado "O Buda", ou "O Iluminado".
Quando o Buda (Siddharta) caminhou em direção a cinco ascetas que meditavam na floresta, todos se comoveram com sua aparência majestosa que dominava o ambiente, e incapazes de se controlarem, curvaram-se em profunda reverência ao jovem Mestre.
Em pé, diante dos cinco ascetas, Buda começou a falar calmamente a eles. Eis o primeiro sermão de Buda, feito logo após sua Iluminação.

O Sermão de Benares

"-(...)Oh monges, a sublime verdade que o ser humano, uma vez que nasce neste mundo, não consegue escapar dos seguintes sofrimentos:

o nascimento
o envelhecimento
o confronto com aqueles que contrariam seus desejos
a perda de quem se ama
a impossibilidade de se obter tudo o que se deseja
as enfermidades e a morte.

(...)enquanto meditava, descobri que nossas vidas são eternas, mas nascem neste mundo, carregadas de Skandhas (virtudes, moralidade, nossas tendências positivas) e Nidânas (vícios, defeitos, nossas tendências negativas), acumulados em vidas anteriores, e esta é a verdade sublime da causa de todo sofrimento humano: o desejo pelo prazer dos sentidos e a luta para obter poder e assim gozar a vida física, arroja as almas a seguidos renascimentos(Sansara).

Queimar todo mau karma, fonte do sofrimento, e aumentar o próprio Dharma é possível ao ser humano, evitando levar a vida em busca de prazeres físicos e reconhecendo que o eu e o outro somos na verdade somente um.

Os sofrimentos da vida física gerados pelo apego à temporaneidade, podem ser dominados através do cultivo da compaixão, da sabedoria e da prática da meditação. Pelo seu esforço pessoal o homem pode libertar-se de todas as servidões e sofrimentos.

Aprende, pois, o que é o sofrimento, embora não haja nada para aprender; abandona as causas do sofrimento, embora não haja nada para abandonar; concentra-te na cessação, embora nada possa cessar; pratica os meios de chegar á cessação embora não haja nada a praticar; despertando assim a consciência não para o conhecimento apenas, mas sobretudo para a sabedoria que revela a realidade última, o Nirvana, que pode ser alcançado trilhando o dourado caminho do meio (saúde perfeita, mente perfeita, integração com o mundo perfeita).

A libertação de cada ser depende da sua própria compreensão da verdade. Cada um é responsável pela sua felicidade ou pelo seu infortúnio. Quem souber descobrir dentro de si a verdadeira natureza dos laços que determinam o encadeamento sem fim das causas e dos efeitos, quebrará o círculo infernal e atingirá a libertação.
Feliz daquele que no período de vida desenvolve skandas, pois cria os próprios meios de evolução; infeliz daquele que desenvolve nidânas, pois dificulta a sua evolução e, ao morrer, assume formas demoníacas.

A partir desse momento, oh monges, meu espírito está liberado para sempre. Com toda segurança vivo esta minha última reencarnação. Depois de minha morte, nunca me reencarnarei neste universo de homens.

Por favor, escutai atentamente este conselho: Decadência é inerente a todas as coisas existentes. Somente o Dharma perdurará para sempre.

Oh monges, busquem, com todo afinco, por sua liberação."

Siddharta Gautama - Buda

Como expandir a consciência I

Podemos observar as pessoas reacionárias ou de conhecimento limitado a cerca de tudo o que a cerca, que elas não tem consciência de quem são e para que estão encarnadas. Simplesmente acham que tudo começou aqui e tudo irá acabar aqui no planeta.Não aceitam nada que possam 'Abrir' suas mentes, sendo assim preferem atacar ou partir para a violência verbal para defender 'seus limites' de crença. Essas pessoas não sabem trabalhar a essência que existe em todos nós, que é energia,e como vivem inconscientes achando que seus vícios e fracassos são elas mesmas e não FALTA DE CONHECIMENTO, perdem a maior benção que é esta vida. Somente quando nos damos conta de que a encarnação humana é uma grande experiência de libertação, é que nossa consciência começa a se expandir.
Neste caminho, muitos espiritualistas e buscadores fizeram e fazem uso de psicoativos e drogas para auxiliá-los nesta busca de conhecimento interior. Eu parto do princípio de que nada é necessário para alcançar este estado de expansão além de meditação profunda. Na meditação e só neste estado interior de equilibrio e paz, é possível se dar conta do que somos nós realmente.
Experiências com qualquer tipo de drogas tem efeito passageiro,sendo assim a pessoa acaba ficando dependente daquela situação momentânea e sensação ao invés de focar o objetivo da percepção de si mesmo 24 horas por dia.
Com a meditação profunda, aos poucos outras dimensões começam a se abrir diante de seus olhos,e isto pode ser alcançado a qualquer momento. Chegará o momento do qual sua paz será inpertubável e o estado de expansão consciencial será permanente, pois você alcançará sua essência verdadeira e simplesmente viverá o que é realmente. Toda briga, luta, dúvida, competição e medo vem de um estado de ser fragmentado. Nós nascemos inteiros, prontos para a vida, unidos com o todo. Mas a MATRIX faz de tudo para fragmentar e implantar crenças destrutivas através de familiares, escolas e sociedade em geral para acreditarmos que somos apenas uma pequena parte sem nenhum poder.
Somente com a meditação é possível retornar para a unidade e sair em busca do CONHECIMENTO VERDADEIRO. Você se tornará consciente de que todo poder para o bem ou para o mal está dentro de você, e que na verdade nunca esteve fora.
Neste estado você começa a observar e contemplar a unidade em tudo, e o estado de paz e equlíbrio permanece. O espírito (luz) domina a matéria (personalidade) e a bem aventurança é alcançada.

Texto extraído de:

sábado, 17 de julho de 2010

O Amor desperta nossa Consciência

Uma nova energia banha o planeta, e uma parcela cada vez maior da humanidade começa a despertar para uma realidade mais plena e amorosa - é o que afirma o pensador holandês Robert Happé em suas palestras. Aqui ele fala sobre esse momento especial e nos ensina como se sintonizar à atual freqüência planetária, baseada no amor.
Nascido na Holanda e estudioso das religiões ocidentais, o psicólogo e pensador Robert Happé resolveu estudar por cinco anos na Índia, na Universidade de Bombaim, onde aprendeu filosofias orientais - budismo, hinduísmo, taoísmo... Em seguida, experimentou pôr em prática o que havia aprendido na teoria - passou três anos nas florestas da Tailândia, sozinho e em meditação, e mais um ano nos mosteiros e nas montanhas nevadas do Tibete. Era o final da década de 70. De volta ao Ocidente, lecionou na Inglaterra, na Escócia, na Irlanda e, depois, já nos anos 80, começou a dar seminários em vários países do mundo.
Mas foi no Brasil que Robert Happé resolveu lançar âncoras, em 1992: apaixonou-se pela maneira de ser dos brasileiros. "Aqui as pessoas se abrem mais facilmente e são muito amorosas. Demonstram seus sentimentos e têm menos medo de entrar em contato com suas emoções", reconhece o pensador holandês. Para ele, essa é uma importante qualidade, talvez a maior que possa existir nos tempos atuais. "O planeta está passando por uma mudança profunda, significativa. Já existem milhões de pessoas no mundo vivendo uma realidade mais consciente, mais espiritualizada e amorosa", avalia.
E, segundo ele, essa parcela da humanidade, que ainda está longe de ser a maioria, tende a aumentar. "É um momento especial. As freqüências de energia sutil estão ficando cada vez mais aceleradas e, portanto, menos densas - está em curso uma mudança planetária total. Mais e mais pessoas estão em sintonia com a energia do amor, da solidariedade, da compaixão, que são freqüências energéticas de altíssima vibração, muito aceleradas", afirma.
"O amor é a melhor maneira de abandonar nossos padrões habituais, baseados no medo, na insegurança e no egoísmo", garante Happé. É esse sentimento que nos dá confiança, abertura e liberdade, qualidades nascidas do sentimento de integração e unidade entre todos os seres. E cada medo superado nos prepara para níveis ainda mais elevados de consciência e compreensão. "Para isso acontecer, é só deixar o coração nos guiar", diz ele, sorrindo.



Pergunta- O senhor estudou filosofias e religiões, tanto ocidentais quanto orientais, e acabou por falar cada vez mais do amor e da necessidade de elevação da consciência. Não é o que propõem todas as tradições espirituais?

ROBERT HAPPÉ - Sim, mas existe uma diferença. As religiões são baseadas em crenças, e as crenças divergem de uma religião para outra. Aí começam os conflitos. Todos acreditam estar certos, que a sua religião é a correta, e isso aumenta a noção de separatividade em relação ao outro. A realidade é que as crenças podem ser diferentes, mas as pessoas não. Todos precisam amar e ser amados. Essa verdade está gravada no coração do ser humano. Essa é a essência dos ensinamentos espirituais dos grandes mestres, como Cristo e Buda. Porém essa verdade é perdida quando as religiões se organizam em sistemas de crenças. Passamos a tentar encontrar a realidade fora e não mais dentro de nós.
P - Esquecemos das antigas lições dos mestres, que nos convidam a nos conectar com o amor.
RH - Somos seres espirituais que vieram a este mundo para aprender a nos amar, a nos conectar uns com os outros e a compartilhar. Com o amor, podemos experimentar níveis mais altos de consciência, níveis mais apurados de compreensão. Mas não conseguimos fazer isso porque um acredita numa coisa e outro acredita em outra - estamos separados pelas crenças religiosas e culturais. Não conseguimos integrar a amorosidade unificadora do coração porque nossa cabeça não deixa - ela nos diz que estamos irremediavelmente separados por nossas crenças e religiões.
P - E a maioria das guerras no planeta começa por aí...
RH - Temos muito medo uns dos outros, pavor do poder que o outro pode adquirir. Nos sentimos ameaçados, sempre. Temos de nos defender das pessoas que não acreditam nas mesma coisa que nós! Assim, ficamos ilhados, imobilizados em nossa insegurança. Se uma pessoa tem muito medo, é porque está longe do amor e do seu coração. Exatamente o que esses grandes mestres espirituais não queriam.
P- Essa situação vai continuar sempre assim?
RH - O momento espiritual em que vivemos é muito especial. É a hora da transformação de nossos medos - que nascem da noção de separação - em amor e desejo de unificação. Essa mudança de paradigma, de referência, é de ordem planetária e cósmica. A Terra, nosso querido planeta, também é um ser vivo que está se modificando. Ela, como a humanidade, está evoluindo. Isso significa que as freqüências energéticas mais sutis estão mais aceleradas. E isso também está acontecendo conosco.
P - Mesmo num mundo que assistiu o 11 de setembro e a queda das torres gêmeas em Nova York ?
RH - Sim. A queda das torres foi uma apunhalada no centro econômico do planeta. O planeta foi ferido, assim como o coração de toda a humanidade foi ferido. Mas aquele evento nos revelou, com muita contundência, a desigualdade econômica em que vive a maior parte do planeta. O que se seguiu foi um repensar de muitas atitudes.
P - Mas ainda continuamos com muito medo. Nossos olhos vêem um mundo agressivo, violento.
RH - Apesar de ter um corpo físico, na verdade somos seres de pura energia. Se estivermos vibrando na freqüência do medo e da violência, estaremos sintonizando o medo e a violência - energia atrai energia. Se temos raiva, mesmo reprimida, atrairemos situações violentas e agressivas. Se nos sentimos inseguros, viveremos situações que nos causam angústia e apreensão. Isso nos torna co-participantes de nossa própria realidade -- somos co-criadores de nosso destino. Saber isso é muito, muito importante.
Compreender essa realidade nos conscientiza da importância de sentir amor, compaixão e generosidade. Essa atitude irá se refletir em nossa vida.
P - Mas continuamos a trancar nossas portas...
RH - Estamos ainda no início de um processo planetário. A primeira providência é derrubar nossas próprias paredes internas. Nosso coração está cercado de tijolos. Cada medo, mágoa, preocupação ou angústia é um tijolo com que emparedamos nosso coração. O primeiro passo é ir retirar esses tijolos, um a um. Cada tristeza ou medo superado significa que deixamos entrar mais luz no coração e que podemos escutá-lo com mais facilidade. É assim que evoluímos espiritualmente - destruindo a muralha que construímos em volta do coração.
P - E como se faz isso?
RH - Com coragem e confiança. Por exemplo, experimentando amar sem ser amado. O amor é incondicional. O sentimento que a maioria dos casais vive não é amor, é troca de interesses. Isso acontece quando estamos centrados no ego. Temos medo de amar. Fazer meditação nos ajuda a ver como os medos são ilusórios. Com ela, fica mais fácil quebrar as muralhas que impedem uma relação mais íntima. Perdemos o medo de abraçar de verdade, de dar uma flor quando o coração pede. É tão simples que chega a ser embaraçoso. Amar é simplesmente amar, é dar sem querer receber algo em troca. Esse tipo de amor existe dentro de nós, ele nos é inerente. Despertar nesse plano espiritual é tornar-se consciente de sua presença e expressá-la na vida. Iluminar-se significa vibrar numa consciência mais amorosa, plena, que inclui o cuidado com todos os seres.
P - E essa nova consciência se manisfesta em todos os níveis?
RH - Sim. Você passa a viver mais conscientemente. Presta mais atenção nas palavras que usa para falar, escolhe com mais cuidado o que vai comer. Você se preocupa, por exemplo, se o produto que comprou foi feito com mão-de-obra infantil ou se a tinta da parede é tóxica. O que você pensa passa a ter importância, como você arruma o lugar onde mora

Texto: Liane Camargo de Almeida Alves
entrevista concedida à Revista Bons Fluídos

Complementando com um vídeo maravilhoso, e que toda vez que vejo me emociono, de Robert Happe.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ver o Essencial


Bom, falar de essência me remete sempre ao Pequeno Príncipe, acho que isso acontece na mente de quase todos que leram e se emocionaram com esse conto.Mas aqui vou tentar me aprofundar um pouco mais, utilizando o texto enviado por Walquíria Beatriz Melara, psicoterapeuta, residente em minha cidade de origem, no interior do estado de São Paulo.

Vamos Fazer um teste? Como está sua visão?
Pense e visualize uma pessoa forte...
Agora uma pessoa grande...
Uma pessoa acordada..
Uma pessoa viva...
Uma pessoa rica...
Uma pessoa nova...
Uma pessoa presa e uma pessoa livre...
O que imaginou?
Se observar com atenção notará que muito do que vê ou pensa não é a realidade, é enganador...
Por isso devemos aprender a ver com o coração, com a intuição, com os sentimentos, com todos os sentidos e não apenas com a visão.
É preciso perceber que o mais importante é a essência e não o que se vê aparentemente...
Quantas pessoas pensam ver tudo e na verdade estão cegas para o essencial!
A pessoa mais forte não é a mais musculosa.
Um pessoa forte sabe que erra e que não está sempre com a razão. É aquela que sabe perdoar a si mesmo e aos outros. É aquela que sabe esperar. Que consegue manter-se calma em situações difíceis. Consegue fazer alguém feliz apesar de sua própria dor. Sabe quando deve se calar. É capaz de consolar.
A pessoa maior não é a de maior estatura. Uma pessoa grande pode ser baixinha. Você a reconhece pela capacidade de amar, de se doar, de ajudar, de repartir, de ser compreensiva, pela sua fé.
Se acha que a pessoa acordade é simplesmente aquela que não está dormindo, está enganado.
A pessoa acordada está atenta. Percebe seus semelhantes e a si mesmo. Percebe as necessidades e pode acolher. Ela sabe que está no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
Para estar vivo não é necessário apenas um coração batendo. É preciso irradiar felicidade.
A pessoa que está verdadeiramente viva aproveita cada instante com intensidade. Vive o presente, um dia de cada vez. São pessoas suadáveis pois suas mentes vivem a serviço do coração.
A pessoa rica, ao contrário do que se acredita, não é a que tem mais dinheiro.
Uma pessoa rica tem respeito por si mesmo e pelos outros. Tem alegria de viver. Ela não deseja uma vida diferente que tem e aceita as situações sabendo que tudo contribui para o crescimento.
Uma pessoa nova não se encontra pela idade. A pessoa nova, ao contrário da velha, tem sonhos, desejos e expectativas.Ela traz um sorriso estampado no rosto e apesar da maturidade e sabedoria conserva o frescor. Ela já aprendeu que as angustias e sofrimentos são apenas o seu termômetro avisando que algo está fora do lugar.
E tem muita gente presa, mesmo não estando atrás de grades.
A pessoa livre não força os acontecimentos, mas pode escolher.
Ela escolhe as pessoas e situações que deseja em sua vida, evitando o que é negativo.
Uma pessoa livre faz apenas aquilo que quer (assume suas atitudes), o que acha certo e o que gosta.....no seu tempo!
A pessoa livre vê o essencial, pois não se apega a rótulos, convenções ou pré-julgamentos. Ela apenas olha para seu coração e entende com os sentimentos.
Espero que você já tenha aprendido a ser forte, grande, acordado, vivo, rico, novo e livre de espírito para pensar e ver o essencial que há em você, nas pessoas e no mundo.

Harley.

Jesus Cristo, será mesmo?


Os pesquisadores que se dedicaram ao estudo das origens do cristianismo sabem que, desde o Século II de nossa era, tem sido posta em dúvida a existência de Cristo. Muitos até mesmo entre os cristãos procuram provas históricas e materiais para fundamentar sua crença. Infelizmente, para eles e sua fé, tal fundamento jamais foi conseguido, porquanto, a história cientificamente elaborada denota que a existência de Jesus é real apenas nos escritos e testemunhas daqueles que tiveram interesse religioso e material em prová-la.
Desse modo, a existência, a vida e a obra de Jesus carecem de provas indiscutíveis. Nem mesmo os Evangelhos constituem documento irretorquível. As bibliotecas e museus guardam escritos e documentos de autores que teriam sido contemporâneos de Jesus, os quais não fazem qualquer referência ao mesmo. Por outro lado, a ciência histórica tem-se recusado a dar crédito aos documentos oferecidos pela Igreja, com intenção de provar-lhe a existência física. Ocorre que tais documentos, originariamente, não mencionavam sequer o nome de Jesus; todavia, foram falsificados, rasurados e adulterados visando suprir a ausência de documentação verdadeira.
Por outro lado, muito do que foi escrito para provar a inexistência de Jesus Cristo foi destruído pela Igreja, defensivamente. Assim é que, por falta de documentos verdadeiros e indiscutíveis, a existência de Jesus tem sido posta em dúvida desde os primeiros séculos desta era, apesar de ter a Igreja tentado destruir a tudo e a todos os que tiveram coragem e ousaram contestar os seus pontos de vista, os seus DOGMAS.
Por tudo isso é que o Papa Pio XII, em 955, falando para um Congresso Internacional de História em Roma, disse:“Para os cristãos, o problema da existência de Jesus Cristo concerne à fé, e não à história”.
Emílio Bossi, em seu livro intitulado “Jesus Cristo Nunca Existiu”, compara Jesus Cristo a Sócrates, que igualmente nada deixou escrito. No entanto, faz ver que Sócrates só ensinou o que é natural e racional, ao passo que Jesus ter-se-ia apenas preocupado com o sobrenatural. Sócrates teve como discípulos pessoas naturais, de existência comprovada, cujos escritos, produção cultural e filosófica passaram à história como Platão, Xenófanes, Euclides, Esquino, Fédon. Enquanto isso, Jesus teria por discípulos alguns homens analfabetos como ele próprio tê-lo-ia sido, os quais apenas repetiriam os velhos conceitos e preconceitos talmúdicos.
Sócrates, que viveu 5 séculos antes de Cristo e nada escreveu, jamais teve sua existência posta em dúvida. Jesus Cristo, que teria vivido tanto tempo depois, mesmo nada tendo escrito, poderia apesar disso ter deixado provas de sua existência. Todavia, nada tem sido encontrado que mereça fé. Seus discípulos nada escreveram. Os historiadores não lhe fizeram qualquer alusão.
Além disso, sabemos que, desde o Século II, os judeus ortodoxos e muitos homens cultos começaram a contestar a veracidade de existência de tal ser, sob qualquer aspecto, humano ou divino. Estavam, assim, os homens divididos em duas posições: a dos que, afirmando a realidade de sua existência, divindade e propósitos de salvação,perseguiam e matavam impiedosamente aos partidários da posição contrária, ou seja, àqueles cultos e audaciosos que tiveram a coragem de contestá-los.
imenso poder do Vaticano tornou a libertação do homem da tutela religiosa difícil e lenta. O liberalismo que surgiu nos últimos séculos contribuiu para que homens cultos e desejosos de esclarecer a verdade tentassem, com bastante êxito, mostrar a mistificação que tem sido a base de todas as religiões, inclusive do cristianismo. Surgiram também alguns escritos elucidativos, que por sorte haviam escapado à caça e à queima em praça pública. Fatos e descobertas desta natureza contribuíram decisivamente para que o mundo de hoje tenha uma concepção científica e prática de tudo que o rodeia, bem como de si próprio, de sua vida, direitos e obrigações.
A sociedade atualmente pode estabelecer os seus padrões de vida e moral, e os seus membros podem observá-los e respeitá-los por si mesmos, pelo respeito ao próximo e não pelo temor que lhes incute a religião. Contudo, é lamentavelmente certo que muitos ainda se conservam subjugados pelo espírito de religiosidade, presos a TABUS caducos e inaceitáveis.
Jesus Cristo foi apenas uma entidade ideal, criada para fazer cumprir as escrituras, visando dar seqüência ao judaísmo em face da diáspora, destruição do templo e de Jerusalém. Teria sido um arranjo feito em defesa do judaísmo que então morria, surgindo uma nova crença. Ultimamente, têm-se evidenciado as adulterações e falsificações documentárias praticadas pela Igreja, com o intuito de provar a existência real de Cristo. Modernos métodos como, por exemplo, o método comparativo de Hegel, a grafotécnica e muitos outros, denunciaram a má fé dos que implantaram o cristianismo sobre falsas bases com uma doutrina tomada por empréstimos de outros mais vivos e inteligentes do que eles, assim como denunciaram os meios fraudulentos de que se valeram para provar a existência do inexistente.

II - As Provas e as Contra Provas

A Igreja serviu-se de farta documentação, conforme já mencionamos anteriormente, com intenção de provar a existência de Cristo. No entanto, a história ignora-o completamente. Quanto aos autores profanos que pretensamente teriam escrito a seu respeito, foram nesta parte FALSIFICADOS. Por outro lado,documentos históricos demonstram sua inexistência. As provas históricas merecem nosso crédito, porque pertencem à categoria dos fatos certos e positivos, e constituem testemunhos concretos e válidos de escritores de determinadas escolas.
A interpretação da Bíblia e da mitologia comparada não resiste a uma confrontação com a história. Flávio Josefo, Justo de Tiberíades, Filon de Alexandria, Tácito, Suetônio e Plínio, o Jovem, teriam feito em seus escritos, referências a Jesus Cristo. Todavia, tais escritos após serem submetidos a EXAMES GRAFOTÉCNICOS, revelaram-se ADULTERADOS no todo ou em parte, para não se falar dos que foram totalmente destruídos. Além disso, as referências feitas a Crestus, Cristo ou Jesus, não são feitas exatamente a respeito do Cristo dos Cristãos. Seria mesmo difícil estabelecer qual o Cristo seguido pelos cristãos, visto que esse era um nome comum na Galiléia e Judéia.
Segundo Tácito, judeus e egípcios foram expulsos de Roma por formarem uma só e mística superstição cristã. As expulsões ocorreram duas vezes no tempo de Augusto e a terceira vez no governo de Tibério, no ano 19 desta era.Tais expulsões desmentem a existência de Jesus, porquanto, ocorreram quando ainda o nome de 'cristão' aplicava-se a superstição judaico-egípcia, a qual se confundiu com o cristianismo.
Filon de Alexandria, apesar de ter contribuído poderosamente para a formação do cristianismo, seu testemunho é totalmente contrário à existência de Cristo. Filon havia escrito um tratado sobre o Bom Deus – Serapis –, tratado este que foi destruído. Os evangelhos cristãos a ele muito se assemelham, e os falsificadores não hesitaram em atribuir as referências como sendo feitas a Cristo.
Os historiadores mostram que essa religião nasceu em Alexandria, e não em Roma ou Jerusalém. Fazem ver que ela nasceu das idéias de Filon que, platonizando e helenizando o judaísmo, escreveu boa parte do Apocalipse. A mesma transformação que o cristianismo dera ao judaísmo ao introduzir-lhe o paganismo e a idolatria, Filon imprimira a essa crença, até então apenas terapeuta, dando-lhe feição grega, de cunho platônico.
Embora tenha sido de certo modo o precursor do cristianismo, não deixou a menor prova de ter tomado conhecimento da existência de Jesus Cristo, o mago rabi, e isto é lógico porque o cristianismo só iria ser elaborado muito depois de sua morte.
Bastaria o silêncio de Filon para provar estarmos diante de uma nova criação mitológica, de cunho metafísico. Entretanto, escrevendo como cristão, os lançadores do cristianismo louvaram-se nas suas idéias e escritos.Tivesse Jesus realmente existido, jamais Filon deixaria de falar em seu nome, descreveria certamente sua vida miraculosa. Filon relata os principais acontecimentos de seu tempo, do judaísmo e de outras crenças, não mencionando, porém, nada sobre Jesus. Cita Pôncio Pilatos e sua atuação como Procurador da Judéia, mas não se refere ao julgamento de Jesus a que ele teria presidido.
Fala igualmente dos essênios e de sua doutrina comuna dizendo tratar-se de uma seita judia, com mosteiro à margem do Jordão, perto de Jerusalém. Quando no reinado de Calígula esteve em Roma defendendo os judeus, relata diversos acontecimentos da Palestina, mas não menciona nada a respeito de Jesus, seus feitos ou sua sorte e destino.
Filon, que foi um dos judeus mais ilustres de seu tempo, e sempre esteve em dia com os acontecimentos, jamais omitiria qualquer notícia acerca de Jesus, cuja existência, se fosse verdadeira, teria abalado o mundo de então. Impossível admitir-se tal hipótese, portanto.
Por isso é que M. Dide fez ver que, diante do silêncio de homens extraordinários como Filon, os acontecimentos narrados pelos evangelistas não passam de pura fantasia religiosa. Seu silêncio é a sentença de morte da existência de Jesus.
O mesmo silêncio se estende aos apóstolos, assinala Emílio Bossi. Evidencia que tudo quanto está contido nos Evangelhos refere-se a personalidades irreais, ideais, sobrenaturais de inexistentes taumaturgos. O silêncio de Filon e de outros se estende não apenas a Jesus, mas também aos seus pretensos apóstolos, a José, a Maria, seus filhos e toda a sua família.
Flávio Josefo, tendo nascido no ano 37, e escrevendo até 93 sobre judaísmo, cristianismo terapeuta, messias e Cristos, nada disse a respeito de Jesus Cristo. Justo de Tiberíades, igualmente não fala em Jesus Cristo, conquanto houvesse escrito uma história dos judeus, indo de Moisés ao ano 50. Ernest Renan, em sua obra “Vie de Jesus”, apesar de ter tentado biografar Jesus, reconhece o pesado silêncio que fizeram cair sobre o pretenso herói do cristianismo.
Os Gregos, os romanos e os hindus dos séculos I e II jamais ouviram falar na existência física de Jesus Cristo. Nenhum dos historiadores ou escritores, judeus ou romanos, os quais viveram ao tempo em que pretensamente teria vivido Jesus, ocupou-se dele expressamente. Nenhum dedicou-lhe atenção. Todos foram omissos quanto a qualquer movimento religioso ocorrido na Judéia, chefiado por Jesus.
A história não só contesta a tudo o que vem nos Evangelhos, como prova que os documentos em que a Igreja se baseou para formar o cristianismo foram todos inventados ou falsificados no todo ou parte, para esse fim. A Igreja sempre dispôs de uma EQUIPE DE FALSÁRIOS, os quais dedicaram-se afanosamente a ADULTERAR e FALSIFICAR os documentos antigos com o fim de pô-los de acordo com os seus cânones.
O piedoso e culto bispo de Cesaréia, Eusébio, como muitos outros tonsurados, receberam ordens papais para realizar modificações em importantes papéis da época, adulterando-os e emendando-os segundo suas conveniências. Graças a esses criminosos arranjos, a Igreja terminaria autenticando impunemente sua novela religiosa sobre Jesus Cristo, sua família, seus discípulos e o seu tempo.
Conan Doyle imortalizou o seu personagem, Sherlock Holmes, assim como Goethe ao seu Werther. Deram-lhes vida e movimento como se fossem pessoas reais, de carne e ossos. Muitos outros escritores imortalizaram-se também através de suas obras, contudo, sempre ficou patente serem elas pura ficção, sem qualquer elo que as ligue com a vida real. Produzem um trabalho honesto e honrado aqueles que assim procedem, ao contrário daqueles que deturpam os trabalhos assinados por eminentes escritores, com o objetivo premeditado de iludir a boa fé do próximo. E procedimento que, além de criminoso, revela a incapacidade intelectual daqueles que precisam se valer de tais meios para alcançar seus ESCUSOS OBJETIVOS.
Berson, citado por Jean Guitton em “Jesus”, disse que a inigualável humildade de Jesus dispensaria a historicidade; entretanto, erigiu os Evangelhos como documento indiscutível como prova, o que a ciência histórica de hoje rejeita. Só depois de muito entrado em anos é que se tornaria indiferente para com a pirracenta crença religiosa dos seus antepassados, como aconteceu com mentes excepcionalmente cultas, tornadas ilustres pelo saber e pelo conhecimento e não apenas pelo dinheiro.
Diante da história, do conhecimento racional e científico que presidem aos atos da vida humana, muitos já se convenceram da primária e irreal origem do cristianismo, o qual nada mais é do que uma síntese do judaísmo com o paganismo e a idolatria greco-romana do século I.
Graças ao trabalho de notáveis mestre de Filosofia e Teologia da Escola de Tübíngen, na Alemanha, ficou PROVADO que os Evangelhos e mesmo toda a Bíblia não possuem valor histórico, pondo-se em dúvida conseqüentemente tudo quanto a Igreja impôs como verdade sobre Jesus Cristo. Tudo o que consta dos Evangelhos e do Novo Testamento são apenas ARRANJOS, ADAPTAÇÕES e FICÇÕES, como o próprio Jesus Cristo o foi.
Através da pesquisa histórica e de exames grafotécnicos ficou evidenciado que os escritos acima referidos são apócrifos. De sorte que, não servindo como documentos autênticos, devem ser rejeitados pela ciência. Jean Guitton diz que o problema de Jesus varia e acordo com o ângulo sob o qual seja examinado: histórico, filosófico ou teológico.A história exige provas reais, segundo as quais se evidenciem os movimentos da pessoa ou do herói no palco da vida humana, praticando todos os atos a ela concernentes, em todos os seus altos e baixos. Pierre Couchoud, igualmente citado por Guitton, sendo médico e filósofo, considerou Jesus como tendo sido “a maior existência que já houve, o maior habitante da terra”, entretanto, acrescentou: “não existiu no sentido histórico da palavra: não nasceu. Não sofreu sob Pôncio Pilatos, sendo tudo uma FABULAÇÃO MÍTICA.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Como funciona o cérebro I



Somos máquinas de processar informação. Nesse mundo dualista e tridimensional, nos forçaram a ver o mundo através de apenas 5 sentidos. Somos fruto de um projeto genético muito bem planejado, mas que ao longo de milhares de anos temos sido ceifados e desviados dessas funções naturais próprias de seres especiais e energéticos que somos.

Tudo a nossa volta é composto de partículas vibratórias e giratórias Vórtices de energia. Um campo quântico complexo, turbulento eletromagnético de informação. Por isso urge entendermos como funciona essa complexa máquina cerebral que traduz toda essa freqüência, para nos tornarmos donos de nosso destino. Saber como usá-la nesse momento fará a diferença para entender a linha tênue entre cada dimensão que devemos alcançar em breve.
Assim que nos vemos diante de algo impactante, nossa mente processa essa informação e damos a ela um “valor” um “sentimento” àquilo que estamos sentindo. Entender como funcionam nossas emoções, esse conjunto de hormônios e estímulos, poderá levar-nos a umnível de equilíbrio vibratório sobre os estressantes desafios – isso serve para qualquer nível de desafio.
Nós estamos mudando, mas não apenas uma mudança física/biológica, mas de consciência/espiritual.
Cientistas estudando ossos encontradas na caverna de Blombos na África do Sul, datadas de 70.000 aC, encontraram um link que pode nos revelar muito do que os nossos cientistas estão descobrindo hoje em relação as mudanças do DNA humano e suas conseqüências.
Eles observaram que as inúmeras mudanças corporais da história da humanidadeemergiram sempre que havia uma mudança significativa de consciência.
Ou seja, um novo conhecimento/pensamento, implica em mudança de comportamento. Mudando um comportamento, o ser muda seu corpo(INCONSCIENTEMENTE) para adaptar-se a um novo esforço físico. Hoje sabemos que o ambiente nos afeta mudando radicalmente nossa estrutura fisiológica e isso está sendo observado em nosso DNA agora.
As mudanças no ambiente mudam nossa resistência imunológica, nossa resistência física a determinadas complexidades de exigência ambiental como barulhos, cheiros, gostos, visões e sensações.Presenciamos ao longo do tempo como nossos corpos mudaram a partir dessa era “moderna”. A facilidade de adquirir alimentos X o investimento físico para te-lo. Ficamos OBESOS, lerdos e lesados!
Se o ambiente esfria de repente ou esquenta demasiadamente, logo aprendemos com exaustivas tentativas empíricas que temos que tomar ações diferentes e acertadas para nos manter vivos em longo prazo.
Essa mudança estratégica de comportamento é levada a orientar nossos pensamentos, nossas ações em relação ao meio. O organismo aprende a ficar resistente a doenças sazonais, a tipos deagressões sensoriais como a exposição ao sol.
Nosso corpo se prepara para isso criando grossas camadas de pele para resistir a altas temperaturas solarese agressões do meio ambiente. Mas se evitarmos essa exposição solar... Sofreremos mais quando estivermos expostos a ele. Somos mais vulneráveis hoje a essas mudanças do ambiente que nossos antepassados. Tanto PSICOLOGICAMENTE quanto FISICAMENTE.
Vários registros fósseis mostraram saltos evolutivos há cada 26 milhões de anos. As espécies da Terra de repente evoluíram, ou passaram por uma metamorfose após uma influencia externa energética que atuou de forma regular e cíclica. Essa visão científica endossa os relatos deixados pelos povos antigos como os Maia, tornando-os um argumento forte para respaldar nossos estudos.
Nosso DNA é como um hardware programável. Portanto, você muda a onda de energia (seu pensamento) e seu DNA será codificado em uma forma completamente diferente. Não há nada de “esotérico” nisso. Pura ciência.
As mutações ocorrerão tão rapidamente e tão dramaticamente que não haverá “fósseis” desta transição.
Novas formas e habilidades extrasensorias serão desenvolvidas como conseqüências dessa aprendizagem. Os textos antigos nos relatam inúmeras vezes e insistentemente que desenvolveremos novas maneiras de ver, de sentir a nossa realidade – longe do alcance da informação da MATRIX.
Fomos programados desde a concepção a receber informações/vibrações de como veríamos e interagiríamos nesse novo mundo tridimenscional. Foi nos ensinado a ver, ouvir e sentir um mundo limitado em formas e padrões exatos, lineares e perfeitos. Vc se pergunta... mas como “ELES”puderam e podem fazer isso? Nos moldar a ver coisas, ter sensações e comportamentos sem nossa autorização?Ahraa!! Não lhe dando informação de como sua mente funciona!
Basta não mostrar como se faz o truque, mas apenas a mágica! E é sobre isso que vamos estudar no capítulo de hoje – as várias formas de ver o mundo, o ambiente que nos cerca.
ara isso tomei vários trechos de um Best Seller que todos devem ler. “A cientista que curou seu próprio cérebro” é o livro da Dra Jill Bolte Taylor que nos relata com riqueza de detalhes as inúmeras percepções sensoriais, que até então ela desconhecia, no decorrer de um derrame quando tinha trinta e poucos anos de idade. O livro, assim como o vídeo de sua palestra no TED, são fantásticos e melhor = científicos.
Sua narrativa atinge as mentes cartesianas e irredutíveis a certos conceitos e fenômenos ditos “metafísicos”, difíceis de serem explicados a essas mentes reducionistas.
Temos 2 mentes distintas.
Cientistas arriscam afirmar que são 2 entidades distintas num mesmo organismo. São eles: nosso hemisférioDIREITO e nosso hemisfério ESQUERDO do cérebro – uma CPU que abriga todo tipo de informação há milhares e milhares de anos luz...

Para entendermos como os negativos nos aprisionam em nossas próprias mentes temos que entender como eles fazem isso. Para tal temos que conhecer essas duas entidades que trabalham em conjunto, mas que desconhecemos totalmente.

Destaquei algumas frases do livro da Dra. Jill, que acredito serem importantes, para entendermos a chamada da nova era para o “despertar” do hemisfério DIREITO de nosso cérebro. Sua experiência durante o derrame é justamente essa – a percepção da ausência funcional do hemisfério ESQUERDO de seu cérebro nas atividades de interpretação do mundo em que pensamos que vivemos...
“Você pode estar se perguntando como ainda me lembro de tudo que aconteceu (quando estava tendo o derrame). Quero apontar que, embora tenha estado mentalmente incapacitada, não perdi a consciência. Nossa consciência é criada por numerosos programas que rodam ao mesmo tempo. Cada programa dá uma nova dimensão à capacidade de perceber coisas no mundo tridimensional.”
“Era claro para mim que aquele corpo funcionava como um portal pelo qual a energia de quem eu era podia ser direcionada como um farol para um espaço externo tridimensional” -“Perguntei-me como podia ter passado tantos anos naquele corpo, naquela forma de vida, e nunca ter realmente entendido que estava ali apenas como uma visita”
“Aprendi que podia usar o lado esquerdo da mente, por meio da linguagem, para falar diretamente com meu cérebro e lhe dizer o que eu queria e o que não queria.”
Prestar atenção a como as emoções eram sentidas em meu corpo foi o que deu formato à minha recuperação. Passei oito anos vendo minha mente analisar tudo que acontecia no meu cérebro”
Nada externo a mim tinha o poder de tirar a paz da minha mente e do meu coração. Isso era algo que cabia inteiramente a mim. Posso não ter o controle total do que acontece em minha vida, mas certamenteestou no comando de como escolho perceber minha experiência de vida. Que maravilhoso presente havia sido esse derrame por me permitir escolher quem e como eu queria ser no mundo
“Além disso, a mente humana é um instrumento altamente sofisticado de busca. Somos projetados para focar o que quer que estejamos procurando. Se busco vermelho no mundo, vou encontrá-lo em todos os lugares. Talvez só um pouco no início, mas, quanto mais tempo passar focada em encontrar o vermelho, mais verei o vermelho em todos os lugares”
“Sem estrutura, censura ou disciplina, nossos pensamentos rodam no automático”
“Por não termos aprendido como administrar com mais cuidado o que acontece no interior da cabeça, continuamos vulneráveis não só ao que outras pessoas pensam sobre nós, mas também àmanipulação publicitária e/ou política
“Durante o processo de recuperação, descobri que a porção de meu caráter que era teimosa, arrogante, sarcástica e/ou invejosa residia no ego central daquele lado esquerdo danificado do cérebro. Essa porção de minha mente-ego tinha a capacidade de me fazer lidar mal com a perda, guardar ressentimentos, contar mentiras e até buscar vingança
“Defino responsabilidade (resposta-habilidade) como a capacidade de escolher como vamos responder ao estímulo que chega pelo sistema sensorial em dado momento no tempo”
“Embora existam certos programas do sistema límbico (emocional) que podem ser acionados de maneira automática,são necessários menos que 90 segundos para um desses programas ser acionado, percorrer nosso corpo, e depois ser completamente banido da corrente sanguínea. Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a química liberada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. 90 segundos depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porqueescolhi manter o circuito rodando. Momento a momento, faço a escolha de me ligar ao neurocircuito ou recuar para o momento presente, permitindo que aquela reação desapareça de minha fisiologia”
“Prestando atenção às escolhas que meu circuito automático está fazendo, apodero-me da minha força e façoescolhas de maneira consciente. É libertador saber que tenho a habilidade de escolher uma mente pacífica e amorosa (a do lado direito), sejam quais forem minhas circunstâncias físicas ou mentais, decidindo dar um passo à direita e trazer meus pensamentos de volta ao momento presente.”
“Dependendo do que estou atraindo, assumo a responsabilidade por como as coisas ocorrem e faço ajustes conscientes ao longo do caminho. Isso não significa que estou completamente no controle de tudo que acontece comigo. Porém, estou no controle de como escolho pensar e sentir a respeito dessas coisas. Acredito piamente que prestar atenção à conversa mental é de vital importância para a saúde da mente”
“Assim, se você tem dificuldade para acessar a consciência do circuito do lado direito de sua mente, deve ser porque fez um trabalho estupendo aprendendo exatamente o que lhe ensinaram enquanto você crescia”“O lado direito percebe que a essência do meu ser tem vida eterna”.
“Havia certas emoções, como raiva, frustração ou medo, que causavam desconforto quando fluíam por meu corpo. Por isso eu dizia ao meu cérebro que não gostava daquele sentimento e não queria percorrer aquelas voltas neuronais”
“De maneira convincente, aquilo era como a boa e velha estrada de volta para casa, e eu gostava do que sentia”– Jill Taylor.

Texto e imagem extraídos de: www.bloglaurabotelho.blogspot.com